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domingo, 10 de abril de 2011

INOCUIDADE DA AYAHUASCA

Ayahuasca - Estudos científicos


"Abaixo, um material bastante interessante que demonstra claramente

que ayahuasca não causa danos físicos ou psicológicos, de qualquer nível.

A pesquisa também apresenta, em termos científicos, que a bebida não poderia

causar os efeitos “alucinógenos” que parece causar nos que a bebem.

INOCUIDADE DA AYAHUASCA

Entre 1991 e 1993, a Universidade Federal de São Paulo (antiga Escola
Paulista de Medicina), Universidade de Campinas, Universidade do
Estado do Rio de Janeiro, Universidade do Amazonas, Instituto
Nacional de Pesquisas Amazônicas (INPA), Universidade da Califórnia,
Universidade de Miami, Universidade do Novo México e Universidade de
Kuopio (Finlândia), foram convidados por inciativa de uma das igrejas
sincréticas Brasileiras, a UDV, para gerenciar uma pesquisa
cientifica, intitulada “Farmacologia Humana da Hoasca, chá usado em
contexto ritual no Brasil”.

A pesquisa foi articulada pela direção central do Centro de Estudos
Médico-Científico da União do Vegetal, órgão interno da instituição,
que reúne seus adeptos profissionais de áreas relevantes.
Os resultados constatam que a bebida Ayahuasca é inofensiva à saúde.

A pesquisa está publicada em importantes revistas científicas
como: “Psychopharmacology”, em texto assinado por J. C. Callaway
(PhD), e “The Journal of Nervous and Mental Disease”, em texto de
Charles S.Grobb(PhD).

Este estudo se deu em Manaus e envolveu nove centros universitários e
instituições de pesquisa do Brasil, Estados Unidos e Finlândia,
financiados pela fundação norte-americana Botanical Dimension. A
pesquisa começou a ser planejada em 1991 e aconteceu em 1993.
Consistiu em aplicar testes laboratoriais e questionários, dentro dos
procedimentos científicos padrões, em usuários da Ayahuasca. Eram
pessoas de faixas etárias variadas, dos meios urbano e rural,
freqüentadores assíduos dos cultos. Os testes foram também executados
em não usuários servindo de grupo de controle.

A avaliação psiquiátrica conduzida pelo Departamento de Psiquiatria
da Universidade Federal de São Paulo, Centro de Referência da
Organização Mundial da Saúde, não encontrou entre os usuários
pesquisados nenhum caso de dependência, abuso ou perda social pelo
uso da Ayahuasca, aspectos presentes em usuários de drogas proscritas
pela legislação.

As conclusões comparativas são surpreendentes. A primeira delas,
confirmando a afirmação de que a bebida é inócua do ponto de vista
toxicológico: não se constatou “nenhuma diferença significante no
sistema neurosensorial, circulatório, renal, respiratório, digestivo,
endócrino entre os grupos experimentadores e de controle”.

Nos testes psiquiátricos, foram aplicados os recomendados pela
ortodoxia científica, o CIDI (Composite International Diagnostic
Interview), com os critérios do CID 10 e DSM IIIR, e o TPQ
(Tridimensional Personality Questionnaire). Constatou-se que os
usuários da Ayahuasca, comparativamente aos não usuários (grupo de
controle) mostraram-se mais “reflexivos, resistentes, leais,
estóicos, calmos, frugais, ordeiros e persistentes”. E ainda:
mais “confiantes, otimistas, despreocupados, desinibidos, dispostos e
enérgicos”. Exibiram também “alegria, hipertimia, determinação e
confiança elevada em si mesmo”. Os examinandos apresentaram
desempenho significativamente melhor que os do grupo de controle
quanto à capacidade de lembrar as palavras na quinta tentativa. Foram
melhores também em “número de palavras lembradas, recordação tardia e
recordação de palavras após interferência”.

Embora o protocolo de estudo não permitia separar os benéficos
atinentes ao contexto religioso dos efeitos da bebida em si, esta
pesquisa confirma a impressão geral, decorrente da sua utilização
milenar, da inocuidade da Ayahuasca. De fato não se conhece caso
de
lesões e doenças provocadas pelo seu uso “in natura”,
adulterações ou misturas."


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